The Marxian concept of value is a cultural and hence a semiotic concept, rather than economic. Based on a scrutiny of Marx’s writings, this article proposes that Marx’s analysis of the commodity can and should also be unterpreted as a semiotic treatise. This insight may also be relevant to contemporary Marxian investigations concerning labour and value in capitalism insofar as the notion of value of commodities is concerned. Whereas the literature on the crisis of value theories has focused primarily on the relationship between use value and exchange-value (and abstract labour), the present paper focuses on the aspect of the sign value of commodities
in Marx’s theory and on how the notion of value represents of human labour.
Este texto propõe uma interpretação semiótica para a trindade valor/valor de troca/valor de uso, que define a mercadoria segundo Karl Marx. Por meio de uma leitura de O capital e de seus rascunhos, tentamos mostrar que os conceitos básicos de Marx podem ser associados ao conceito de signo por Peirce e ao de trabalho semiótico, ou linguístico, conforme Umberto Eco e Rossi-Landi. Esta abordagem pode ajudar a esclarecer a natureza do trabalho efetuado na relação de espectadores e internautas com os meios eletrônicos de comunicação.
English: This text suggests a semiotic interpretation to the value/exchange value/use value trinity with which Karl Marx defines commodity. Reading Capital and its Marx’s drafts, the text tries to demonstrate that those basic Marxian concepts can be associated to Peirce’s concept of sign and also to the semiotic or linguistic work concept by Umberto Eco and Rossi-Landi. This approach can help to clarify the nature of the work carried on by TV viewers or net users in their activities with electronic communication means.
Discurso feito na sessão de abertura do VII Forum da Internet no Brasil
Comunicação apresentada no XL Congresso da Intercom. Apresenta o conceito de plataformas de mercado ou praças de mercado, a exemplo do Google e Facebook, e mostra como estão associadas ao capital financeiro. Sugere a necessidade de regular a Internet, considerando sua realidade econômica e política.
O arquivo aqui apresentado é uma versão ligeiramente corrigida do original publicado nos Anais do Encontro (http://portalintercom.org.br/anais/nacional2017/resumos/R12-2710-1.pdf)
Intervenção em painel no X Congresso da ULEPICC (Quito, 14/07/2017), discutindo a oligopolização da internet por grandes plataformas de negócios (Google, Amazon, Facebook, Apple etc.), controladas, por sua vez, pelo capital financeiro. Daí, propõe-se a necessidade de a internet vir a ser publicamente regulada.
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O texto discute o processo de valorização e realização de um produto artístico nas condições da indústria cultural. Sustenta que, no processo de valorização e realização, a redução dos tempos de produção, transporte ou transmissão é essencial para a realização do capital. Na busca dessa redução, o capital evoluiu da produção de mercadorias concretas, com
valor de troca, para a de produção de informação sígnica, com valor de uso mas esvaziada do
valor de troca. A realização desse valor depende da afirmação de direitos de propriedade intelectual (DPI), os quais geram rendas de monopólio que se distribuem, entre os agentes, conforme o poder de barganha dado pelo capital simbólico acumulado de cada um.
English. This text discusses how capital can to expand and growth exploring artistic products. In this process, the reduction of production, transportation or transmission times is essential for
the realization of capital. In pursuit of this reduction, capital invests in the production of semiotic
information, rather than concrete commodities, with contains use-value but not exchange-value.
The realization of this value depends on the assertion of intellectual property rights (IPR), which
generate monopoly rents that are distributed among agents, as the bargaining power given by
the accumulated symbolic capital of each.